Aos Músicos

A postura do músico católico

Inicialmente ao falar de postura é preciso avaliar locais, situações, ocasiões. A palavra significa posição do corpo ou parte dele; atitude. Logo, podemos ir além da postura e falar de comportamento que vem a ser o conjunto de reações de um indivíduo.

Habitualmente o que se espera de um ministro de música na igreja é que tenha um comportamento adequado e um movimento de acordo com o ambiente em que está; incluindo bom senso principalmente.

É um tanto complexo falar de posturas e comportamentos, pois se questiona o que é certo e errado, conceitos chegam às pessoas como julgamentos. Não é esse o objetivo desse artigo. Na verdade é apenas para relembrar que é preciso ter uma postura nas celebrações. Lembrar que servimos a Deus, e a igreja é um local sagrado que exige respeito, silêncio, atenção, levar o povo a rezar, celebrar com os momentos de festa, enfim ser instrumento para Aquele que nos colocamos a serviço. Isso inclui um comprometimento, não apenas nos finais de semana, ou durante a celebração, mas está no agir diário de ser cristão em qualquer local e situação.

Durante as celebrações, é bom lembrar, inclusive, que o ministro de música canta com a comunidade e não para a comunidade, o que temos aí uma diferença. O músico, neste caso, tem como missão levar as pessoas a celebrarem e não assistirem uma apresentação musical. Aliás, podemos citar muitas paróquias em que o grupo de canto apenas canta para si mesmo, e a comunidade só assiste. No caso da Santa Missa, o centro é o Cristo, os animadores devem partilhar da canção com povo. Se os cânticos forem novos, ensaiar com a comunidade antes da celebração seria uma boa idéia, mas não cantarem apenas músicas conhecidas por eles (os músicos) e deixar o povo apenas de expectadores/ouvintes.

Algo de suma importância é um bom diálogo com o celebrante, o padre! O sacerdote deve saber as partes da liturgia que foram preparadas para serem cantadas (Glória, Salmo, Santo, Pai-Nosso, Cordeiro), saber os cânticos escolhidos (Entrada, Oferenda, Comunhão, Final) e certamente tais cantos devem estar de acordo com o rito do dia.

Há um grande número de jovens participando de grupos de cânticos nas missas, é belo vê-los presente, mocinhas, rapazes, é nossa igreja amanhã, pais e mães em um futuro próximo, porém esse é o momento de catequizá-los. Deixar os chicletes, blusinhas curtas, decotes, transparências e shorts curtinhos para outros ambientes. Convenhamos que não seja a melhor opção em uma celebração Eucarística e dentro de uma igreja.

Outro detalhe que é necessário citar é a altura dos instrumentos musicais nas celebrações, às vezes estão tão alto que não se escuta letra, o grupo e a comunidade. Instrumento é acompanhamento na celebração. Deve-se ter bom senso quanto a isso, não adianta muito barulho onde se celebra a palavra cantada.

Vale lembrar que conversas paralelas durante a celebração, mesmo que sejam sobre as músicas escolhidas, tons, etc., não é correto. Uma boa dica é marcar um dia e horário para discutir sobre as leituras, os cantos apropriados e os tons das canções. Na hora da celebração certamente não é o mais coerente. No caso de uma extrema necessidade, usar de discrição seria o mais viável.

Durante a execução dos cantos, também existe uma forma de se portar. A postura de nosso corpo deve estar de acordo com aquilo que se canta. A expressividade é um todo. Além das técnicas aplicadas ao canto, também é importante observar como se apresentar, como transparecer nossa essência, como sorrir e respondemos a essa expressividade. Ao cantar, os olhos, o corpo, a face corresponde ao que a música representa em nós e procura-se através das canções levarem pessoas a Deus!

“A harmonia dos sinais (canto, música, palavras e ações) é aqui mais expressiva e fecunda por exprimir-se na riqueza cultural própria do povo de Deus que celebra”. CIC 1158

Colocar um dom à disposição da igreja é colocar sua vida em serviço. Que saibamos estar inteiros em nossa missão, fazendo de nossa música uma música voltada para o Cristo e levando nossos irmãos a celebrar em harmonia com nossa expressão.

Karla Fioravante
karla.fioravante@terra.com.br
Cantores de Deus - São Paulo-SP

Por que Deus me usa para os outros e nunca pra mim mesmo?  
Nilton Junior

 

 A arte no canto, inspiração de Deus  

Artista é aquele que cria, que tem o talento de transformar algo em belo. Se você recebeu certo dom do Pai e é hábil para algum tipo de arte, logo você é artista. Deus é o grande criador e nós somos os artífices dessa criação. A diferença é que Ele gera do nada; nós criamos a partir do que Deus já suscitou. Disse o beato João Paulo II, ainda em seu pontificado, quando falou para nós em 1999, que Deus transmite uma faísca da Sua sabedoria ao artesão humano e o chama a partilhar de Seu poder criador. Dessa forma, temos a possibilidade de participarmos da criação divina. :: Experiência de cantar a vida dos santos O canto também é uma arte e necessita desse poder inventivo que vem de Deus através do Espírito Santo. Desde o início, é o sopro do Espírito na nossa inteligência que move a capacidade artística do homem. Não é lindo? Você pode pensar que se inspira de muitas maneiras para cantar, mas todas essas fontes de inspiração terminam num mesmo lugar quando esta é autêntica: no sopro de Deus.   Leia mais em CançãoNova.com  

Não prostitua o seu ministério


No Evagelho alguém perguntou: 'Senhor, é verdade que só alguns serão salvos?' Jesus não responde a pergunta, ao invés, dá um ensinamento que aparentemente vai soar como algo terrível para nós. “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’Ele, porém, responderá: 'Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós, que praticais a injustiça!’Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora" Lc 13, 24-28 Veja, Jesus coloca a nós, pregadores e padres, na parede, porque às vezes é facil falar sobre misericórdia, salvação, perdão, etc, mas a realidade que o Evangelho diz hoje é sobre inferno, sobre um lugar de 'fogo e ranger de dentes'. Vivemos num mundo onde ninguém quer falar de inferno; as pessoas querem pregação de misericórdia sem conversão, mas eu digo que não há salvação sem o esforço da conversão, pois o inferno é para quem livremente não fez a opção por Deus.  Quem inventou o inferno? Leia mais AQUI 

Como ministrar a música certa?

O missionário Nilton Júnior, membro da Comunidade Católica Pantokrator, responde a pergunta do internauta: Existe diferença entre cantar na Missa, no show ou no grupo de oração? A música está a serviço da Santa Missa. A canção certa para a Missa é aquela que está adequada à liturgia celebrada. Ela precisa estar de acordo com o mistério celebrado. Ouça Podcast na íntegra

 


 A música litúrgica é aquela que canta o "Ato Litúrgico", por isso cantamos, durante o ano, canções diferentes de acordo com o tempo em que a Igreja está vivendo.

"Sempre que você estiver ministrando lembre-se: Seu ministério está a serviço de Deus."
Foto: Arquivo/CN
No grupo de oração, precisamos cantar músicas que levem as pessoas a uma experiência com Deus, músicas que o povo cante e o faça participar do encontro. A música, no grupo de oração, não pode ser tão difícil de assimilar. Assim como na Missa, também é preciso cantar a canção certa no grupo de oração. Mas, em um show de evangelização, você fica mais livre para cantar músicas diferentes, mas sem perder o cunho evangelizador. Nas três realidades que você ministro de música estiver atuando, lembre-se: o seu ministério está a serviço de Deus!
Mande a sua pergunta ou sugestão para nós: webmusica@cancaonova.com
Sobre Nilton Júnior Nilton Júnior é celibatário consagrado da Comunidade Católica Pantokrator. Além de ministro de música e compositor, ele também é idealizador e coordenador do projeto 'Juventude Fiel', em Campinas (SP). Em 2010, o músico lançou seu primeiro CD solo, cujo título é "Sou Feliz". Esse projeto é mais um meio de evangelização da comunidade à qual ele faz parte. Em 2012, o missionário lançou seu primeiro CD pela Gravadora Canção Nova, cujo título é "Reina em mim". O álbum pode ser adquirido em nossa loja virtual. Veja outras matérias: 

Como conciliar a vida missionária e familiar?

O canal da música esteve com Eugênio Jorge, músico, missionário, diretor da missão Mensagem Brasil, casado com Maria Marta Duque e pai de cinco filhos. O músico teve seu encontro pessoal com Jesus, no ano de 1979, mas foi em 1982 que iniciou seu ministério de evangelização pela música. Nesta entrevista, Eugênio responde a pergunta de um internauta sobre os desafios de conciliar sua vida missionária com sua vida familiar. Ouça Podcast: Como conciliar a vida de missionário e pai de família? 

 

"Para conciliarmos essas duas realidades é necessário ter clareza da convicção do seu chamado. Mesmo antes de eu me casar com minha esposa, eu já tinha essa vocação. Desde o nosso namoro, ela também me acompanhava neste chamado. Isso nos ajudou muito", diz Eugênio.

Eugênio jorge e família

A cada etapa da chegada de um filho, íamos vivendo a história própria de cada tempo. Veio primeiro Vinícius Eugênio; depois, o segundo Guilherme Augusto; em seguida, Suzana Raquel, Thays Helena e, então, o João Marcos. Mas a chegada dos filhos, em nenhum momento, nos impediu de realizar a nossa missão. Minha esposa sempre foi muito tranquila, muito condencendente comigo. Ela é cúmplice da minha missão e isso facilita muito para nós. Não estou dizendo que ela não sofra quando eu saio para viajar, mas ela aceita, com gratidão a Deus, o ministério que Ele confiou a mim.

Meu canto brota da Palavra de Deus
Quero partilhar com você, nesse Mês da Bíblia, minha experiência de música com a Palavra de Deus.
"A Palavra divina é o manual de instruções para nossa vida".
Ouvi isso desde muito novo, mas, de fato, só fui acreditar nela quando fiz minha experiência com a Palavra. O livro 'A Bíblia foi escrita pra você', de monsenhor Jonas Abib, foi a porta para a minha experiência com o texto bíblico. A partir deste livro, comecei a fazer meu estudo da Palavra, buscando a ordem, a promessa e o princípio eterno que o Pai me colocava a cada dia. Bom, essa é a experiência de qualquer cristão, mas, como músico, essa prática edificou minhas bases. O músico católico pode vencer muitos desafios por meio do conhecimento e da prática com a Palavra do Senhor. Quando senti desânimo - causado por alguma decepção -, humilhação e contratempos do dia a dia, eu os venci, muitas vezes, pela força da Palavra, pois esta havia me garantido: “Aqueles que confiam no Senhor não se abalam”; também porque Deus me disse, em Sua Palavra, que Ele próprio tinha me escolhido, que o meu nome estava gravado em suas mãos. Não posso deixar de falar também que, algumas vezes, fiz a experiência da Palavra cantada. Muitas músicas que cantamos e tocamos são, nada menos, do que trechos bíblicos cantados. Essa canção, executada de forma orante, foi meu refúgio naquele momento. Percebam que não é algo simplesmente romântico que faz lembrar um beijo, uma pessoa ou uma situação. É o próprio Deus dizendo para mim desde "buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais vos será acrescentado" até "Te amo! És precioso". São trechos da Palavra que vão além do sentimentalismo, porque ela gera vida. O meu canto não deve ser para mim, nem para os que me ouvem, empecilho para que a vida seja gerada. Sentimento por sentimento, passa; mas a Palavra não, ela convence, se atualiza, firma o convite de Deus a realizar esse ou aquele trabalho. Ela liberta, pois é verdadeira, cura e traz a salvação, por isso permanece e se atualiza. Diferente dos nossos sentimentos, os quais passam e só deixam lembranças. Para que a Verdade de Deus, na minha vida, não seja só uma repetição de frases bonitas, eu preciso torná-la vida em mim e, assim, tornar meu canto verdade e vida para os outros. Eu não canto meus sentimentos, canto a Palavra de Deus.
fundamental é a qualidade da relação. Eu não tenho muito tempo, mas quando estamos juntos é amor derramado, amor verdadeiro. É amor e ternura. Eu não abro mão de sentar com eles para jantarmos juntos. Sentamos à mesa e nos olhamos. Isso faz parte da qualidade de relação que nós vivemos", conclui o cantor.

 

Por que estudar música?

Talvez essa seja a pergunta de nove entre dez músicos, principalmente entre os cantores populares e os nossos de Igreja. Por que, para a maioria deles, essa pergunta se torna uma “dúvida cruel”? Por que estudar música? No nosso país, a música é um elemento muito forte, até por causa da herança musical vinda a nós por meio dos índios e dos negros. Estes povos nos trouxeram uma cultura musical muito forte, pois tudo o que eles faziam - cultos e festas -, utilizavam a música, mas sempre de forma bem informal. No Brasil, essa cultura da música informal, autodidata (quando se aprende sozinho) é muito comum. Conhecemos músicos que deixam de lado o estudo formal da música, no que se refere à teoria musical - conceitos de harmonia, instrumentação, até mesmo técnicas do instrumento que se toca. Na verdade, há uma lacuna grande na formação musical deles. Sem desprezar o dom, realmente necessário a cada um, é preciso entender bem o que se faz, a fim de saber até onde é possível ir com nossa música. É fato que muitos músicos têm um exímio dom e sensibilidade musical. Mas o que dizer de músicos, arranjadores e maestros, os quais, desde a infância, foram se aventurando no universo musical por meio de cursos, escolas, conservatórios, universidades e, realmente, aprenderam sobre música? Por meio da formação musical, revelaram-se possuidores de um dom e de um talento impressionantes, o qual, outrora, não se sabiam possuidores? Agora, imagine o que poderia acontecer se aliássemos o dom e o talento ao conhecimento e à pesquisa? Como todas as coisas na vida, no equilíbrio está a virtude. Uma coisa não desmerece a outra. O autodidata não é menos músico ou artista do que o acadêmico ou, como se diz no popular, “leitor de bolinhas” [partituras]. Ao contrário, mesmo o músico acadêmico precisa trazer o dom, a paixão, o talento para a música. Talvez, ele só descubra que o possui quando começar a se aventurar no seu contato e aprendizado musical. Quanto ao autodidata, que aprendeu sozinho, com seu próprio método, nunca será tarde para ele conceituar e aprofundar os seus conhecimentos; assim, pela evolução e crescimento do método, teoria e conceitos musicais, poderá ampliar seu repertório, sua consciencialização do que faz e a profundidade de seu dom. Você sabe que tem um dom? Então, por que não se aprofundar nele? Afinal, como nos fala a parábola dos talentos, o “servo bom e fiel” não é aquele que guardou seu dom protegendo-o, mas exatamente aquele que o fez desenvolver e crescer. Quem já se considera muito sabedor do que faz, certamente entende muito pouco, pois, mesmo para quem sabe muito, sempre há o que de novo aprender. Se você aprendeu sozinho, não hesite em se aprofundar e dar nome ao que você já sabe. Você verá que não é difícil nem complicado para você; será até mais fácil. Bons estudos para você! Enilson Martins Benício - Missionário da Comunidade Canção Nova Licenciatura em Música pela Universidade Estadual do Ceará  

Músico, o primeiro a chegar e último a sair

Arrasta a caixa de som, solda o fio, faz a “gambiarra” para ligar o microfone... Essa é a rotina de milhares de ministros de música antes de qualquer evento. Antes de começar a Missa, o grupo de oração ou a procissão, o ministro de música já chegou. Ele é motorista, roadie, eletricista, instrumentista e cantor, tudo para que a graça de Deus alcance e toque os corações por meio da música, instrumento poderoso, flecha que acerta o alvo levando o mais importante: a Palavra de Deus. Canto final, hora da paz de Cristo para todos que se despedem e vão para suas casas, menos para o ministro de música, pois este tem de limpar o instrumento e guardá-lo, desarmar o som e ainda dar carona para quem mora longe. Diz para mim se não é assim que acontece toda semana? Além de tudo isso, há a música propriamente dita. É preciso ensaio, repertório, oração, esforço e mais ensaio. É daí que sai a eficácia da sua missão. A sua fidelidade, semana a semana, gera algo muito maior do que você pode enxergar. Ser ministro de música é isso, é estar a serviço. Quanto mais você se colocar a serviço, mais Deus lhe dará a eficácia. Não é só estar atrás do microfone e cantar; é preciso ter o que cantar e lutar por isso. Deus, que o chamou para esse serviço, acredita na sua música. Você também acredita nela? Deus abençoe o seu ministério. Ana Lúcia Teixeira Missionária da Canção Nova, integrante do Amor e Adoração e professora de canto licenciada em música. 

Clique aqui para baixar pas partituras com os

Cânticos para Campanha da Fraternidade 2013

Recomendo aos músicos católicos 

site, com conteúdo direcionado ao músico liturgico: sugestões de cãnticos, tempos litúrgicos, cifras e  conselhos. Ainda conhece outros músicos e seus trabalhos, vale a pena!

Grupo de canto Nossa Senhora Aparecida

Bento XVI destaca importância da música sacra

Da Redação, com Rádio Vaticano

A Sala Paulo VI ficou lotada na manhã deste sábado, 10, com 6 mil participantes do Encontro promovido pela Associação Italiana Santa Cecília, recebidos pelo Papa Bento XVI. Neste domingo, 11, o coral fará uma execução na Basílica de São Pedro, na celebração presidida pelo Cardeal-arcipreste Angelo Comastri, oferecendo serviço de louvor com o seu canto. Falando aos cantores, o Papa ressaltou que a música sacra pode favorecer muito a fé e cooperar com a Nova Evangelização. “A fé nasce sempre da escuta da Palavra de Deus, e não há dúvidas de que a música, e principalmente o canto, pode conferir à recitação dos salmos e cantos bíblicos uma maior força comunicativa”. Bento XVI citou episódios da vida de Santo Ambrósio e Santo Agostinho, cujas sensibilidades e capacidades musicais serviram à fé e à evangelização. Os testemunhos destes dois santos ajudam a explicar o fato que a Constituição Sacrosanctum Concilium, em linha com a tradição da Igreja, ensina que “o canto sacro, unido às palavras, é parte necessária e integrante da liturgia solene”. O Papa explicou que o canto coopera para nutrir e expressar a fé e, portanto, a glória de Deus e a santificação dos fiéis. Agradecendo pelo precioso serviço que prestam, Bento XVI completou que a música não é um assessório ou uma “decoração” da liturgia, mas é a própria liturgia. Outro aspecto proposto foi a relação entre o canto sacro e a Nova Evangelização. Ele tem uma tarefa relevante para favorecer a redescoberta de Deus, uma aproximação à mensagem cristã e aos mistérios da fé. “Quanta gente foi tocada no profundo de suas almas ao ouvir música sacra; e quantos se sentiram novamente atraídos por Deus pela beleza da música litúrgica!. Vocês que têm o dom do canto podem fazer cantar o coração de tanta gente nas celebrações litúrgicas”. Por fim, o Papa fez votos de que a música litúrgica tenda sempre mais ao alto, para louvar dignamente o Senhor e mostrar que a Igreja é o lugar onde a beleza “é de casa”. Fonte: CançãoNova.com



Como se preparar para a missão 

Série 'Virtudes dos Músicos'  Aquele que serve a Deus na música deve sempre ser uma pessoa em que todos podem confiar, pois tem segurança interior. A assembleia percebe essa segurança nas melodias, pois ele sabe as músicas e todos confiam no seu serviço.Quando vai ministrar uma música, esta já foi objeto de sua reflexão e escuta a Deus. O ministro de Deus na música prepara-se, antes de se apresentar, com jejuns, penitências, ensaios. Ele trabalha se preparando, pois aquele que vai ministrar sem preparação está tentando a Deus: “Antes da oração, prepara a tua alma, e não seja como um homem que tenta a Deus”(Eclo 18,23).
O Senhor quer que nos preparemos com estudo, penitência e mortificações; Ele quer os nossos cem por cento, pois Ele se doou inteiramente por nós na cruz. Se nos doarmos cem por cento ao Senhor, Ele irá aproveitar tudo o que Lhe dermos e fará muito mais do que imaginamos. Foi como na passagem do menino dos cinco pães e dois peixes, capítulo sexto do Evangelho de São João: “Jesus fez o milagre a partir do que os discípulos lhe ofereceram”. Os cinco pães e dois peixinhos ficaram insignificantes diante das sobras do milagre da multiplicação. Assim também o Senhor quer receber a nossa insignificância, para multiplicar tudo em nós com o Seu poder maravilhoso. 

Veja outros artigos da série: "Virtudes dos Músicos"


Os cânticos do Ordinário da Missa (Glória, Salmo e Santo)
Pergunta: Os responsáveis da coordenação litúrgica na minha paróquia dizem que não podemos cantar o Salmo em dueto, só podemos cantar o Glória de acordo com a letra do Glória, não podemos bater palmas no Santo, e muitas outras coisas. Se puderem esclarecer essas incógnitas agradeço.
Resposta:
Segundo nos parece, alguém deve ter dito aos ministros da liturgia da Paróquia onde habitualmente celebra a Eucaristia, que certas formas de realizar determinados ritos não eram as mais correctas. Por exemplo, cantar o Salmo Responsorial em dueto, cantar o Glória com uma letra diferente daquela que vem no Missal R
omano, bater palmas durante o canto do Santo, e muitas outras coisas.
 
Acompanhe a explicação completa clicando AQUI 
Como preparar melodias para o salmo responsorial
A liturgia recomenda que o Salmo responsorial seja sempre cantado, ao menos no domingo. De fato, os salmos têm desde a sua origem bíblica uma índole de canto (salmo vem da palavra grega psaltérion, que é o nome de um instrumento musical). É portanto muito recomendado que o cantemos em nossas liturgias sempre que possível. Mas como cantá-lo? Que melodias usar? Nesse artigo, pretendemos fornecer umas dicas para que você possa cantar bem os salmos.

Métrica

O primeiro aspecto que deve ser observado na adaptação de uma letra a uma melodia é a métrica. Quando cantamos, acentuamos naturalmente algumas sílabas, imprimindo um certo ritmo. O lecionário dá indicações de onde acentuar corretamente, colocando as sílabas que devem ser acentuadas em negrito, como pode ser observado abaixo:


Trecho de um salmo responsorial

Por exemplo, em : “Pois reta é a palavra do Senhor…”, as sílabas acentuadas são “re”, “la” e “nhor”. Você pode fazer um teste lendo em voz alta o salmo inteiro, acentuando e estalando os dedos nas sílabas em negrito, e verá que os estalos acontecem em intervalos praticamente iguais. Respeitar essa acentuação ajuda você a não errar a métrica (acontece quando você tem a sensação de que faltam ou sobram sílabas, e você compensa correndo ou cantando mais devagar…), e assim o canto fica mais fluído e agradável.

 Em breve a continuação

Fonte: Pastoral da música ArquiDiocese de DF

"A vós, ó Deus": o significado do Te Deum 

O Papa Bento XVI  presidiu as primeiras Vésperas da Solenidade de Santa Maria Santíssima Mãe de Deus na Basílica de São Pedro, no final da tarde do último dia do ano. Em seguida, o Santíssimo Sacramento foi exposto, cantou-se o hino do Te Deum de agradecimento e o Pontífice concede a Benção Eucarística.



Te Deum é um hino litúrgico tradicional, e seu texto foi musicado por vários compositores, entre eles Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Joseph Haydn, Hector Berlioz, Anton Bruckner, Antonín Dvorák, e até o imperador Pedro I do Brasil. Como surgiu o Te Deum? Qual o seu significado? Quem responde é Dom José Palmeiro, abade emérito do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. “É um hino muito antigo, alguns atribuem até a Santo Ambrosio, Santo Agostinho, não é certo, mas já no século VI, São Bento mencionou o Te Deus. É um hino de louvor a Deus, de agradecimento. Este nome vem por causa das palavras iniciais, Te Deum laudamos, “a vós ó Deus louvamos”, e tem um sentido trinitário porque menciona três pessoas, fazendo com que nós nos unamos aos anjos quando dizem “A Ti todos os Anjos, a Ti os céus, e todas as potestades, a Ti os querubins e os serafins aclamam”. “Então nos unimos à aclamação dos anjos a Deus, “Santo santo santo” - como na missa. É uma melodia muito bonita. Com este canto, também pedimos que venhas em socorro de teus servos. “Faze que com os teus santos sejamos levados à glória eterna”. “Aqui no mosteiro nós cantamos na noite do dia 31, no final da vigília. Não é popular como já o foi. Antigamente era comum; por exemplo, na história do Brasil, vemos que Dom João VI chegou ao Brasil e logo após desembarcar foi para a catedral e lá houve o canto do Ter Deum. Dom Pedro, I Dom Pedro II visitavam as cidades e eram recebidos com o canto do Te Deum. Não se celebravam missas, mas o Te Deum. Era incrementado por uma homilia, por algum canto, por uma celebração litúrgica. Isso no século XIX, depois se perdeu. Hoje em dia é prescrito para o Ofício Divino aos domingos e festas e solenidades; é o equivalente ao Glória da Missa. Há uns anos atrás, Paulo VI e JPII iam à igreja dos jesuítas, Igreja do Jesus, em Roma, no último dia do ano e dirigiam o Te Deum. Muitas vezes o Te Deum se faz durante a exposição do Santíssimo Sacramento”. Segue a tradução em português do texto original do Te Deum: A VÓS, Ó DEUS A Vós, ó Deus, louvamos e por Senhor nosso Vos confessamos. A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a Terra. A Vós, todos os Anjos, a Vós, os Céus e todas as Potestades; A Vós, os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamam: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos! Os Céus e a Terra estão cheios da vossa glória e majestade. A Vós, o glorioso coro dos Apóstolos, A Vós, a respeitável assembleia dos Profetas, A Vós, o brilhante exército dos mártires engrandece com louvores! A Vós, Eterno Pai, Deus de imensa majestade, Ao Vosso verdadeiro e único Filho, digno objeto das nossa a adorações, Do mesmo modo ao Espírito Santo, nosso consolador e advogado. Vós sois o Rei da Glória, ó meu Senhor Jesus Cristo! Vós sois Filho sempiterno do vosso Pai Omnipotente! Vós, para vos unirdes ao homem e o resgatardes não Vos dignastes de entrar no casto seio duma Virgem! Vós, vencedor do estímulo da morte, abristes aos fiéis o Reino dos Céus, Vós estais sentado à direita de Deus, no glorioso trono do vosso Pai! Nós cremos e confessamos firmemente que de lá haveis de vir a julgar no fim do mundo. A Vós portanto rogamos que socorrais os vossos servos a quem remistes como vosso preciosíssimo Sangue. Fazei que sejamos contados na eterna glória, entre o número dos vossos Santos. Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança, E regei-os e exaltai-os eternamente para maior glória vossa. Todos os dias Vos bendizemos E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos. Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia e sempre sem pecado. Tende compaixão de nós, Senhor, compadecei-Vos de nós, miseráveis. Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia, pois em Vós colocamos toda a nossa esperança. Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido.

Fonte CNBB

Como lidar com o medo de assumir seu dom?
 
Nilton Júnior, membro da comunidade católica Pantokrator, fala aos internautas sobre o medo de assumir um dom.

"Deus não nos dá nenhum dom sem nos dar condições para vivê-lo." 

                                            
 "Se você tem medo, mesmo sabendo que tem o dom, deixe seus receios aos pés da cruz de Jesus e se aproprie da graça do Espírito Santo que o capacita."

Nilton Júnior é celibatário consagrado da Comunidade Católica Pantokrator. Além de ministro de música e compositor, ele também é idealizador e coordenador do projeto Juventude Fiel, cujo objetivo é evangelizar adolescentes e jovens em grupos de oração, retiros, festas, gincanas e também no apoio a quem têm problemas com drogas e álcool e necessita de recuperação.
Em 2010, o músico lançou seu primeiro CD solo, cujo título é "Sou Feliz". Este projeto é mais um forte meio de evangelização da comunidade da qual ele faz parte. Neste ano, o missionário lançará um CD pela Gravadora Canção Nova, cujo título será "Reina Senhor". O lançamento oficial está agendado para acontecer durante o Acampamento PHN 2012. Veja, no vídeo, os bastidores desse trabalho.

É permitido músicas protestantes dentro da Santa Missa?




MISSA NÃO É SHOW! 
(Luiz Carvalho - Fundador da Comunidade Recado)


“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1157).
Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas Celebrações Eucarísticas.
Na Santa Missa, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o padre e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.
Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo o caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte-o e obedeça-lhe.
Se você tiver conhecimento o bastante sobre o assunto e abertura com o sacerdote, poderá defender sua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.
Na Celebração Eucarística, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada canção precisa se encaixar com o momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.
Santa Missa não é show! Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na Eucaristia, Jesus é o centro. Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental. Tampouco converse durante a Celebração Eucarística, escolha antecipadamente as músicas e seus respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de: “Qual a próxima música?” ou “Qual o tom?”.
Não use, durante a Missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar. Também não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a Celebração Eucarística.
Escolha os cânticos de acordo com as leituras e o tempo litúrgico. Não se pode cantar os “hits”, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.
Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e até bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.
Não use a harmonia mais complicada que você sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das Missas uma “válvula de escape” para seu desejo de tocar no “Free Jazz Festival” ou no barzinho mais “out” de sua cidade.
Ensaie com os fiéis antes da Missa. Ensine-lhes os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.
Algumas fórmulas da Santa Missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificadas. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.
Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da Celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a Ceia do Senhor”.
Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.

Músicos consagrados

 

É preciso dar ao Senhor toda glória, com Ministérios de música verdadeiramente consagrados a Deus.

 


A música arrasta multidões! A mentalidade que ela produz, cria realmente opinião. Faz a cabeça e o coração. Infelizmente, há uma multidão de artistas, de bandas e conjuntos que, mesmo sem uma consagração formal, estão à serviço de Satanás. Antigamente se pensava, que os nomes, as atitudes de serem consagrados ao demônio, era apenas um gesto agressivo para atingir a sociedade. Só que, se percebeu depois que, não era isso.Bem ao contrário: eram consagrados mesmo! Para terem sucesso e realizar o que eles queriam... Além desses que sabem e que vivem assim por opção, músicos, conjuntos e bandas, sem fazerem uma consagração formal, estão à serviço de Satanás: com a música que cantam, com os shows que fazem, com as letras que divulgam, com os seus procedimentos e atitudes. E Deus não exige. Ele quer que se dê com liberdade, com amor. O Senhor está pedindo isso de você, do seu ministério de música, da banda, do conjunto onde você toca e canta. Que o seu ministério, que o seu conjunto, sua banda seja consagrada ao Senhor. Ou você tem um ministério de música consagrado ou cai e todos caem. Para viver a sua consagração, você precisa abolir: o fumo, a droga, o álcool. O fumo faz mal para sua voz. O álcool também faz mal para sua voz, mas faz maior mal para a sua pureza, a sua sexualidade. No ministério de música não se fuma e nem se bebe. Tenha certeza: A vitória será sua. A vitória será de Deus! Mas, você não pode continuar sendo ingênuo. Ou você é consagrado inteiramente ao Senhor e vence Satanás pelo poder de Jesus, ou é um ingênuo, que faz um pouquinho de sucesso e depois é derrubado por ele. É colhido como se colhe o joio e é jogado na lama. Por isso, músicos de Deus: 'Ou santos ou nada.' É preciso se decidir por compromisso de castidade e vivê-lo. Quando o grupo, a banda inteira faz um compromisso de castidade, um cuida do outro, para nenhum cair. O povo de Deus necessita, esse mundo precisa ter conjuntos, bandas e Ministérios de música inteiramente consagrados ao Senhor. Porque você músico, artista, é o mais almejado pelo inimigo. Porque até hoje, ele reinou no mundo da música. E como príncipe desse mundo, tem o domínio da música, da arte.

Fonte: CançãoNova.com 

"Dicas de Músico": Teoria X Prática

 Qual é a importância da teoria musical?


"Teoria musical" é o tema do quadro "Dicas de Músico" desta semana. A professora Juliana Moraes, nossa convidada desta edição, vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre o assunto. "A teoria musical trabalha diversos elementos dentro da música e proporciona a estrutura que o músico precisa para se desenvolver e ter domínio daquilo que ele está executando. Nela temos a clareza da partitura e, com isso, aprendemos a ler as notas musicais, bem como a leitura rítmica, melódica e a fórmula de compasso. 

Ouça:

 

 Hoje em dia, é muito comum o músico 'tocar de ouvido', mas por não saber a origem daquilo que está tocando, às vezes, tem dificuldade de entender algumas questões importantes dentro da música.

Músico, não queime etapas não sua formação musical! Não pense só no tocar, mas procure ter curiosidade de entender o que você está tocando". Conceitos básicos da teoria musical Propriedades dos sons: 1- Altura: diferente entoação das notas. 2- Duração: espaço de tempo em que soa o som. 3- Intensidade: mesmo que volume. 4- Timbre: característica que difere os sons. Ex: timbre de piano e timbre de guitarra. Elementos fundamentais da música: 1- Melodia: sucessão de sons, para a formação de uma linha musical. Ex: um solo de guitarra. 2- Harmonia: sequência de sons simultâneos. Ex: uma progressão de acordes. 3- Ritmo: Movimento dos sons de acordo com a sua duração. Para representar os sons, foram criadas as notas musicais. São 7 fundamentais, mais 5 acidentes, formando uma escala cromática de 12 notas:
C=Dó D=Ré E=Mi F=Fá G=Sol A=Lá B=Si.

Veja mais: 
.: Por que cantar e tocar na Santa Missa? 
.: "Dicas de Músico" com Ministério Amor e Adoração 
.: Músicas para a Liturgia da Quaresma 
.: "Mais Feliz" com o Emanuel 
.: Oração, música e cura interior - Monsenhor Jonas Abib 

Conheça a história de Santa Cecília padroeira dos músicos 




Músicas para a Liturgia da Quaresma 

Prepare-se bem para este tempo! "Cantar a Quaresma é, antes de tudo, cantar a dor que se sente pelo pecado do mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica os filhos de Deus e prolonga, assim, a Paixão de Cristo [...]". (Fonte: CNBB) A Quaresma, tempo litúrgico que se iniciou nessa Quarta-feira de Cinzas, dia 22, trouxe com ela a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Hino da Campanha da Fraternidade: .:Áudio .:Cifra O Canal da Música preparou algumas sugestões para que você ministro de música monte seu repertório para esse período. Ato Penitencial Kyrie Eleison Cifra e áudio Aclamação Quero ouvir tua Palavra Cifra e áudio Ação de graças Restauração Cifra e áudio 

Veja esta dica para viver bem o tempo quaresmal:

 .: O que é a Quaresma? 
.: Retiro Popular para a Quaresma
.: Mensagem do Papa para a Quaresma
.: Como viver o tempo da Quaresma? 

Como escolher Músicas para Missa com base no ensino 79 da CNBB e no Missal Romano

Canto de Entrada 

O canto de Abertura -Canto Processional Função: O canto de abertura, inserido nos ritos iniciais, cumpre antes de tudo o papel criar comunhão. Seu mérito é de convocar a assembléia e, pela fusão das vozes, juntar os corações no encontro com o Ressuscitado, na certeza de que onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles (Mt 18,20). Este canto tem de deixar a assembléia num estado apropriado para a escuta da palavra de Deus. Forma: A vantagem do povo responder com um refrão (cantado de cor!) a alguns versos, entoados por um cantor ou coral, é de os fiéis mais livremente poderem olhar para a procissão de entrada dos ministros. Um canto estrófico não seria tão indicado durante a procissão de entrada, mas poderia, eventualmente, ser funcional após a procissão, a fim de a comunidade, agora formada, poder firmar-se mais através de um hino cantado por todos. O cântico de entrada é executado alternadamente pela schola e pelo povo, ou por um cantor alternando com o povo, ou por toda a assembléia em conjunto, ou somente pela schola. Dica: O canto de entrada tem de estar de acordo com o Tempo Litúrgico e nas ocasiões festivas e/ou Solenidades, estar de acordo com a ocasião celebrada.

Ato Penitencial 

Kírie (Senhor, tende piedade)- Cantos do Comum Função: A breve ladainha do "Senhor, tende piedade" tradicionalmente era uma oração de louvor a Cristo ressuscitado feito "Senhor", pela qual a Igreja pedia que mostrasse a sua amorosa bondade. Posteriormente, este canto foi incorporado ao rito penitencial e começou a fazer parte de um momento de reconciliação. Este rito vem ao encontro daqueles e daquelas que, ao defrontar-se com divina presença, se setem, talvez, acuados, com Simão Pedro após o milagre da PESCA: Senhor, afasta-te de mim, sou um pecador! (Lc 5,8). A música, o canto, a expressão corporal, nesse momento, devem propiciar o encontro com o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação (2Cor 1,3), que nos liberta de toda culpa e nos reconstitui a paz pelo Sangue de Cristo derramado na cruz (Cl 1,20). Forma: Os Hinários Litúrgicos da CNBB oferecem vários modelos para o canto: por exemplo, no 3° fascículo: "Se sofrimento te causei, Senhor", p.79; "Senhor, Bom Pastor", p.80. Neste momento também cabe o rito da aspersão, uma vez que, este tem sinal de limpeza dos pecados. Depois do ato penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kírie, eléison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial. Dado tratar-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é normalmente executado por todos, em forma alternada entre o povo e a schola ou um cantor. Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não exclui, porém, um maior número, de acordo com a índole de cada língua, da arte musical ou das circunstâncias. Quando o Kírie é cantado como parte do ato penitencial, cada aclamação é precedida de um «tropo». Dicas: Não precisa conter a forma: "Senhor-Cristo-Senhor", tem que traduzir a misericordia de Deus. A forma; "Senhor tende piedade" é a mais exigida, porém existem formas mais ricas as quais podemos encontrar no Missal Romano ou nos Salmos penitenciais (Sl 15; 25; 32; 50-51; 81; 85; 95; 130). Antes de executar o canto é de bom grado fazer um breve momento de silêncio por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral. Aos domingos, principalmente no tempo pascal, em vez do costumado ato penitencial pode fazer-se, por vezes, a bênção e a aspersão da água em memória do batismo. 

Glória 

O "Glória" in excelsisFunção:O Glória, que é um hino antiquíssimo, iniciando-se com o louvor dos anjos na noite do Natal do Senhor, desenvolveu-se antigamente no Oriente, como homenagem a Jesus Cristo. Não constitui uma aclamação trinitária.Forma:A forma atual do "Glória" deixa perceber que houve uma superposição de fórmulas diferentes. As invocações: "Tende piedade de nós" eram certamente respostas do povo em forma litânica. A entoação inicial deste hino não é mais reservada a quem preside e pode ser feita por um solista ou pelo coral. É recomendável as frase do "Glória", alternadamente, em dois grupos: por exemplo, coral e povo. Eventualmente, coral poderá cantar este hino sozinho, em ocasiões festivas. A Liturgia não usa este hino nos tempos litúrgicos do advento e da Quaresma, certamente pelo fato de um hino festivo não sintonizar com um tempo penitencial. Talvez, este fato poderia ser bom motivo para executá-lo sempre cantado. Hinos se cantam, não se falam. Teria sentido, por exemplo, recitar o hino nacional em vez de cantá-lo?... Ou se canta, ou então não é hino! O hino do Glória não seja substituído por qualquer hino de louvor ou por paráfrases que se distanciam demasiadamente de seu sentido original. Dicas:O Glória não é uma aclamação trinitária, sendo assim músicas que glorifiquem; Pai; Filho; Espírito Santo não devem ser usados como o "Glória". Músicas tradicionais como: "...Glória, glória ao Pai o Criador, ao Filho Redentor, e ao Espírito glória!..." (Padre Jorge Trevisol) não é o indicado para ser usado para a glorificação durante a Celebração, pois além de ser trinitário, é o que alguns chamam de: "Glorinha", pois sua letra é reduzida e afastada do texto original.

Salmo 

O Salmo ResponsorialFunção: Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e de fidelidade. A tradicional execução do Salmo Responsorial é dialogal: o povo responde com um curto refrão aos versos sálmicos, cantados por um solista. Deve ser cantado ou proclamado do ambão. 

Aleluia

O "Aleluia"Função: A aclamação "Hallelu-Jah" ("Louvai ao Senhor!"), que tem sua origem na liturgia judaica, ocupa lugar de destaque na liturgia cristã. Mais do que apenas ornamentar a procissão do Livro, sempre foi a expressão de acolhimento solene de Cristo, que vem a nós por sua palavra viva, sendo assim manifestação da fé nesta presença atuante do Senhor. No caso de uma procissão da Bíblia ( ou Lecionário) já ter sido feita antes da primeira leitura, poderia ser executada uma dança (litúrgica) antes da proclamação do evangelho, ao ser cantado o Aleluia. Forma:Por ser diferente do Salmo Responsorial, o verso entre o canto duplo do "Aleluia", em geral, é uma citação do evangelho que se segue. No tempo em que o "Aleluia!" é omitido, cante-se um verso aclamativo da Sagrada Escritura ( por exemplo, 1Tm 6,16 ou 1Pd 4,11 ou Ap 1,6). O "Aleluia" ou o versículo antes do Evangelho podem ser omitidos, quando não são cantados, e substituídos por um momento de reflexão em silêncio. é de bom costume repetir o "Aleluia!" após o Evangelho, como já ocorre em algumas comunidades. Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro cântico, indicado pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico. Deste modo a aclamação constitui um rito ou um ato com valor por si próprio, pelo qual a assembléia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai falar no Evangelho, e professa a sua fé por meio do canto. É cantada por todos de pé, iniciada pela sachola ou por um cantor, e pode-se repetir, se for conveniente; mas o versículo é cantado pela sachola ou pelo cantor. Dicas:O Aleluia canta-se em todos os tempos fora da Quaresma. Os versículos tomam-se do Lecionário ou do Gradual. Na Quaresma, em vez do Aleluia canta-se o versículo antes do Evangelho que vem no Lecionário. Também se pode cantar outro salmo ou tracto, como se indica no Gradual. No caso de haver uma só leitura antes do Evangelho: a) nos tempos em que se diz Aleluia, pode escolher-se ou o salmo aleluiático, ou o salmo e o Aleluia com o seu versículo; b) no tempo em que não se diz Aleluia, pode escolher-se ou o salmo e o versículo antes do Evangelho ou apenas o salmo; c) O Aleluia ou o versículo antes do Evangelho, se não são cantados, podem omitir-se. No caso de Aleluia já pronto, como por exemplo "Aleluia quando estamos unidos" (Padre Zeca -cd Deus é Dez), troca-se o versículo entre o Aleluia (no caso: "quando estamos unidos") pelo do dia. Pode-se manter a melodia mais não este versículo que é único a cada dia. 

Ofertório

O canto de apresentação das oferendasFunção: Este canto,que acompanha o gesto de colocar os bens em comuns, para as necessidades da comunidade )Rm 12,1-2: Ef 4,28), juntamente com o pão e o vinho que serão consagrados e partilhados na Ceia do Senhor, serve de introdução ("Ouverture") à Liturgia Eucarística, à refeição-memorial do Senhor. Não é sempre necessário nem desejável,principalmente quando não há uma procissão mais solene dos dons, embora seja muito apreciado pela nossa prática litúrgica pós-conciliar.Forma:Conforme mostram as Antífonas, previstas no "Graduale Romanum", porém não incluídas no "Missal Romano", a letra deste canto não precisa falar, necessariamente de pão e de vinho ou de ofertório, mas pode ser um texto apropriado de louvor, de acordo com o tempo litúrgico. Na tradição do Canto Litúrgico no Brasil, desde a introdução do vernáculo, o "Canto de Apresentação das Oferendas" chegou a tornar-se um momento em que o povo deseja expressar sua disposição de querer oferecer sua vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que parece ter um alto valor existencial e espiritual. O término deste canto não precisa coincidir com o fim da "apresentação das oferendas", mas ele pode ser cantado inteiramente, para permitir oportuno momento de intervalo entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Na introdução do Misssal se diz: Este canto é executado alternadamente pela Escola dos Cantores e pelo povo, ou pelo cantor e o povo, ou só pelo povo ou só pela escola. Neste momento, uma música instrumental ou então um canto polifônico do coral seriam, também, adequados, funcionando assim como um espécie de interlúdio entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. A forma mais adequada e completa deste rito seria praticada se os três momentos fossem observados: a) procissão das oferendas (pão , vinho e água); b) apresentação dos dons (ambas acompanhadas por um canto); c) oração, seguida da aclamação "Bendito seja Deus para sempre!". Dicas: Este canto não precisa falar necessariamente, do evangelho, tampouco, traduzir o seu sentido. Mas tem que estar de acordo com o tempo litúrgico e com o sentido das Solenidades da Igreja.

Santo

O "Santo"Função: Para concluir o Prefácio da Oração Eucarística ou então para cantar o louvor de Deus na Celebração da Palavra, o povo todo aclama o Senhor com as palavras que Isaías ouviu os Serafins cantarem no templo, na sua visão (Is 6,3 e Mt 21,9).Forma: O ideal seria se o "Santo" estivesse no mesmo tom em que o Prefácio foi cantado. Por este canto pertencer à comunidade toda, eventuais arranjos de vozes para o coro nunca impeçam a participação do povo, mas antes de a favoreçam e a reforcem. Recomenda-se que o canto se atenha à própria aclamação, sem se introduzir alterações no texto, mediante paráfrases.Dicas:Devemos evitar usar como o "Santo" músicas como; "Eu celebrarei"; "Hosana"; "Santo dos Anjos"; "Santo é Senhor Javé". Estas músicas podem ser usadas em outros momentos da Santa Missa mas não como o "Sanctus". Este canto deve ser a orção do Santo: "Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo, o Céus e Terra proclamam vossa glória Hosana nas Alturas, bendito o que vem em nome do Senhor Hosana nas Alturas". Pode-se repetir o "Santo, Santo, Santo" no final da música tal como o "Hosana nas Alturas". 

Amém

O grande "Amém" (Doxologia) (Rm 1,25; Ap 22,20s)Função: Mediante esta aclamação, os fiéis, concordando com toda a Oração Eucarística, proclamada por quem preside, assumem-na solene e enfaticamente como sua.Forma: Para ser mais efetivo, o "Amém" pode ser repetido ou, de preferência, acrescentado com outro texto aclamativo, assim como o Missal prevê. Também nesta aclamação, seria recomendável se o "Amém!" do povo estivesse no mesmo tom da doxologia, cantada por quem preside. Arranjos musicais para vozes iriam reforçar bem esta aclamação comunitária.Dicas:Obrigatoriamente deverá ser cantado, uma vez que, trata-se de um dos principais momentos de Missa. Merece receber dos músicas uma roupagem melhor trabalhada, de forma a enriquecer a sua melodia.

Canto de Paz

O Canto de PazFunção: Acompanhar o gesto da saudação da paz. É um canto facultativo, podendo ser reservado para ocasiões especiais. Não pode substituir ou abafar o canto do "Cordeiro de Deus", que tem a preferência, durante o rito da fração do pão.Forma: Em oportunidades mais simples, sobretudo quando se trata de celebração com grupo reduzido de quando se trata de celebração com grupo reduzido de pessoas, que seja canto discreto, curto, para não provocar uma "quebra" no estilo peculiar da celebração. Em outras oportunidades maiores e festivas, sobretudo em se tratando de grandes assembléias, pode ser canto mais desenvolvido e vibrante, que expresse a alegria pascal do Povo de Deus, seu vivo sentimento de fraternidade em Cristo.Dicas:Não precisa conter em sua letra a palavra "Paz". Tem somente que traduzir o sentido da cumplicidade e da saudação entre os irmãos. Caso tenha-se que optar por um entre "Paz" e "Cordeiro", opte sempre pelo canto do Cordeiro de Deus. Lembre-se o Canto de Paz só existe no Brasil, então é um canto que possui valor somente na Cultura e não na Liturgia.

Cordeiro de Deus 

O "Cordeiro de Deus"Função: Este canto litânico acompanha o partir do pão, antes de se proceder a sua distribuição. Não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o movimento criado na assembléia durante o abraço da paz.Forma: A invocação e a súplica, eventualmente executadas de modo dialogado por um solista ou coral e a assembléia, podem ser repetidas quantas vezes o exigir a ação que acompanham, terminando sempre com a resposta: "Dai-nos a paz!". Ao contrário do "Santo" e do "Pai-Nosso", o "Cordeiro de Deus" não é necessariamente um canto do povo e pode ser cantado apenas pelo coral. Quem inicia esse canto não é quem preside, mas a assembléia (cantor, dirigente). O ritmo e o modo de execução sejam condizentes com o sentido de invocação e súplica, próprio do canto do "Cordeiro de Deus", que só deve ser executado no momento de partir o pão eucarístico.Dicas:Como já foi dito anteriormente o canto do 'Cordeiro de Deus" não deve ser o término do "Canto de Paz". Há ai a necessidade de um intervalo de tempo entre a execução desses dois cantos. O 'Cordeiro de Deus" é muito mais importante do que o "Canto de Paz", que é algo sobreçalente e dispensável. Portanto se houver necessidade de escolha de execução entre esses dois cantos optem SEMPRE pelo 'Cordeiro de Deus". A execução desse canto deve se dar SOMENTE no momento do partir do pão eucarístico, feita pelo presidente da celebração (Só quando o presidente pegar o pão e o partir é que se deve entoar o canto). A forma tradicional; "Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo tende piedade de nós(2x), Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo dai-nos a Paz", não é obrigatória. Inpreterivél é somente o término com; "Dai-nos a Paz". Lembr-se cabe ao Ministério de Música iniciar esse canto! 

Comunhão

O canto de Comunhão Função: O canto de Comunhão visa, muito especialmente, a fomentar o sentido de unidade. É canto que expressa o gozo pela unidade do Corpo de Cristo e pela realização do Mistério que está sendo celebrado. Por isso, a maior parte dos hinos eucarísticos utilizados tradicionalmente na adoração do Santíssimo Sacramento não é adequada para este momento, pois ressalta, apenas a fé na Presença Real, carecendo das demais dimensões essenciais do Mistério da Fé. A letra não se reduza a expressão excessivamente subjetiva, individualista, intimista e sentimentalista da comunhão. Que ela projete a assembléia como um todo, e cada uma das pessoas que participam, para a constituição do Corpo Místico de Cristo. Em certas oportudidades, favoreça mais ao recolhimento, a fim de evitar um comungar puramente rotineiro e inconsciente. Em outras, sobretudo por ocasião de Festas maiores, faça desabrochar a alegria e a exultação, como se diz da experiência eucarística das primeiras Comunidades Cristãs.O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, "oferecidos uma vez por todas" (Hb 7,27). Forma: A forma que a tradição litúrgica oferece para o Canto de Comunhão, a de um refrão retirado do texto do Evangelho do dia alternado por versos de um salmo apropriado, foi mantida no 3° fascículo do Hinário Litúrgico da CNBB, nos cantos de Comunhão dos Anos A, B, e C. Esta forma dialogal ajuda os fiéis a receber o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo livres da necessidade de carregar livros ou folhas. Também durante a Comunhão, a forma de um tropo, não prolongado demais, com um refrão poderia ser funcional. O texto do tropo seria, de preferência, uma citação do Evangehlo do dia, utilizando-o no Mistério eucarístico. Não é necessário que esse canto se prolongue, ininterruptamente, durante todo o ato de repartir o Pão do Céu. Em certas oportunidades seria até vantagem interromper os versos por interlúdios instrumentais, tornado o canto menos maçante e favorecendo a interiorização. Em algumas oportunidades, é importante que ela faça transbordar a alegria da Festa, sendo um canto exultante, desfecho vibrante de toda a celebração, cantando com a espontaneidade do sorriso e do apaluso, sem que isso em nada desmereça, pelo contrário, exalte, a presença maior do Senhor, com quem a Assembléia entra, gostosamente, em comunhão. Outra possibilidade é selecionar refrãos bem conhecidos da assembléia, sobretudo em celebrações de massa, cantá-los um após outro, com interlúdios instrumentais. Dicas:Talvez seja esse, o canto que mais gera interrogações na cabeça das pessoas, essas, responsáveis por sua escolha e execução durante a celebração eucarística. Como dica de como se processar essa ação explicarei como nós do Ministério São Bento fazemos. Como já dito anteriormente não vale cantos que exaltem "UNICAMENTE" a Presença Real de Jesus - PS. pode se ter um canto de comunhão que exalte a Presença Real, desde que não se reduza somente a isso! "Sacramento da Comunhão" (Nelsinho Corrêa -cd Quem me segurou foi Deus) é um exmplo de canto que exalta a Presença Real de Cristo mais não se reduz a isso, cabendo perfeitamento como canto de Comunhão. -O canto de Comunhão deve ser escolhido de acordo com as Leituras da Missa. -Após as leituras dos textos deve-se extrair o sentido daquela Celebração. -Sabendo então o sentido da celebração deve-se escolher o canto de acordo com o mesmo; "Se o sentido da Missa é do Filho Pródigo (perdão, reconciliação e etc), não se deve falar por exemplo de Vocação, entendeu"?! Cabe nesse contexto qualquer canto que esteja inserido no sentido do Filho Pródigo, onde o conteúdo da música enfoque as caractrísticas dessas passagens. OBS: Nesse caso, do Filho Pródigo, não é necessário que na letra do canto tenha a palavra; "Filho Pródigo" o que se pede é que a letra contenha os sentidos "desse filho", como: perdão, reconciliação, amor de Pai e etc. -No caso de Solenidades da Igreja; Festa de São Pedro e São Paulo, Santíssima Trindade, Ressurreição do Senhor, ou seja, quando for uma ocasião com "Ofício Solene Próprio" esse canto deve acompanhar o sentido da Solenidade. Tal quando se tratar de "Festa da(o) Padroeiro(a), o sentido do canto pode lembrar a vida daquele Santo(a). -Quando não se achar um canto que traduza as leituras (o Sentido da Celebração), basta um canto Eucarístico Simples. Esse canto não deve falar de algo diverso do que trata a celebração, como por exemplo a música; Pão da Vida (Paulão -cd Eu e minha casa serviremos ao Senhor). -Lembrem-se então que esse momento não é de Adoração, Contemplação, santimentalismo. Então o canto de comunhão só deve ter essa forma se o sentido da Celebração tiver essas características!   

Ação de graças após a Comunhão

O canto "Pós Comunhão"Função: A Didaqué, um documento da segunda metade do primeiro século do cristianismo, que recolhe instruções e práticas das Igrejas de então, já testemunha o uso de uma ação de graças após a comunhão. Sobretudo se durante o repartir do Pão Eucarístico houve música instrumental ou canto polifônico do coro, um canto da assembléia em seguida poderia ser expresssão apropriada de unidade no Senhor Jesus. Este canto não é necessário, e às vezes nem desejável, quando já houve um Canto de Comunhão, com participação do povo, que se prolongou por algum tempo após a distribuição do alimento eucarístico. Recomenda-se, então, o silêncio sagrado, um momento de interiorização após a movimentação ou exultação que poderá ter caracterizado a procissão de comunhão. Forma: Dado que não é especificado nenhum texto particular, há campo aberto para a criatividade criteriosa. O mais desejável e proveitoso seria se esse canto fossse uma resonância da Leitura da Palavra. Não seria muito lógico cantá-lo após a bênção e despedida, depois que o povo já recebeu o convite para retirar-se, ou seja, para sair em missão. Dicas:Ao contrário do que muitos pensam esse canto não possui grande importância na Liturgia, uma vez que, o silêncio após a comunhão, é de grande observância. Em alguns monentos é mais importante se fazer silêncio (como interiorização), do que cantar um canto pós comunhão. Caso opte-se por sua execução, pergunte antes, ao Presidente da Celebração, qual a opnião dele a respeito desse momento. Lembre-se; como não há uma forma pré-definida da estrutura desse canto procure aproximar sua letra ao máximo do sentido da Celebração. Sendo assim só execute esse canto caso; 1) Haja necessidade de aprofundamento do sentido da Clebração; 2) OPresidente da Celbração tenha autorizado ou pedido sua execução; 3) Letra próxima ao sentido da Clebraçaõ. obs. caso não se consiga um canto próximo ao da celebração, opte por um que seja de agradecimento -pela vida, trabalho, família etc. 

Canto Final 

Canto final ou de despedida Deve haver canto final?... Normalmente, não tem sentido. A reforma conciliar pôs o "Ide em maz" como última fórmula da celebração, e seria ilógico um canto neste momento, pois a assembléia está dispensada. O ideal seria o próprio "Ide em paz", ou fórmula que lhe corresponda, ser cantado pelo diácono ou cantor e respondido pelo canto da assembléia que se vai. Durante a saída do povo, o mais conveniente seria um acompanhamento de música instrumental. Se em alguma ocasião parecer oportuno um "canto final", por exemplo o hino do Padroeiro ou Padroeira na sua festa, ou hino em honra da Mãe do Senhor em alguma de suas comemorações, que ele seja cantado com a presença de todo o mundo, logo após a benção, antes do "Ide em paz". Fonte: Ministério São Bento  


Músicos novos para uma Música Nova!

DEIXOU DE SER MÚSICA


DEIXOU DE SER BRASILEIRA



FICOU APENAS POPULAR!

Quando, infelizmente, a música popular brasileira, a tão falada MPB, deixou de ser “música”, deixou de ser “brasileira”, ficou apenas “popular” e baixou às raias de ser uma “droga” de altíssimo consumo – droga nos dois sentidos, pois já não vale mais nada e, pior, vicia, forma um bando de drogados, alienados, incultos, manobráveis, consumíveis, descartáveis e distantes de Deus, de tudo que é um pouco mais sério e responsável, em sentido inverso veio crescendo e se impondo com qualidade, nestes últimos 25 anos, a Música católica.

Isso é motivo para dar graças a Deus e parabéns àqueles que fazem a música católica acontecer, cantando, compondo, tocando, gravando, fazendo arranjos... e também gerenciando.

Surgem, do mesmo modo, aqueles que, até pouco tempo, eram discípulos e agora já começam a ser mestres. É mesmo necessário que surjam, pois atrás deles vem um verdadeiro exército que precisa da experiência vivida pelos que já percorreram este caminho e que está disposto a batalhar no campo da música que fala de Deus e leva Deus, concretamente, à vida das pessoas.

A geração de músicos que vem aí será de excelente qualidade, porque os que foram na frente já abriram a picada. Hoje, graças a Deus, a estrada está feita e até pavimentada, mas os que vêm atrás, justamente porque não vão encontrar as dificuldades que enfrentaram os primeiros, precisam ser muito bem disciplinados; do contrário, correm o risco de se perder na estrada larga e fácil.

A música causa uma verdadeira sedução. Corre-se o risco de canalizar toda a vida na música. Na verdade, não é nela que se deve empregar a vida, mas em Deus, e, por causa dEle, investir na evangelização. Ela é um meio excelente para evangelizar, mas é só meio, não pode ser fim, não pode polarizar nossa vida.

Somos ministros de Deus: trabalhamos para Ele no campo vasto e fértil da música, pois as palavras, os ensinamentos, as pregações são muito úteis, mas não são suficientes para nosso aprendizado. Só aprendemos de verdade na oficina da vida. É preciso “fazer oficina” com alguém que já a fez. É preciso enfrentar um discipulado com quem já foi discípulo e hoje pode ser mestre.

Pessoas e comunidades estão surgindo e dando à música católica a contribuição mais necessária hoje: formar discípulos. É assim que teremos, cada vez mais, Músicos Novos para uma Música Nova!

FONTE CançãoNova.com


Como diferenciar a voz de Deus da voz do mundo?
Como discernir se é realmente Deus que nos fala? Como separar a voz de Deus de nossas próprias inclinações? Como separar o que vem de Deus e o que procede de nossa vontade carnal? Como descobrir se estou sendo influenciado pela voz do espírito humano ou pelo espírito maligno? Como separar estes três tipos de sopros que podem existir dentro de nós?
Clique aqui e saiba mais!

Tá procurando material litúrgico para Missa ou Celebração? Conheça este site: 

Partituras online

Show: Mostrar algo ou mostrar-se?

  "O que eu quero mostrar para as pessoas?"

Hoje em dia é muito comum ouvirmos no meio católico a palavra "show", que dentro muitas traduções, traz os verbos: mostrar e expor. Quando existe uma mostra de algo, certamente, é para que esse algo seja apreciado ou até mesmo adquirido por alguém em função da experiência positiva que ele teve com o que foi mostrado.

A música católica tem tido cada vez mais espaço para mostrar algo ao povo. Não temos dúvida de que "esse algo" é Deus, que é o grande motivo da "mostra" acontecer! Como missionário e músico católico tenho muito medo de que minha "mostra" seja cheia de mim mesmo e pouco de Deus. Senão, de que adianta cantar em nome d'Ele?

Este é o risco que hoje nós músicos católicos enfrentamos: fazer um show cheio de nós e pouco de Deus. Muitos me perguntam como fazer para que o show seja essa mostra de Deus e sempre digo que tudo começa em sabermos quem somos, de onde viemos e quem nos chamou. Precisamos saber que viemos de Deus, que quem nos chamou foi Ele e, antes de se "preocupar" com o nosso show, Ele se preocupa com a nossa salvação.

Antes de músicos, somos filhos de Deus. Antes de uma boa produção (que é necessária!), Ele nos chama a sermos discípulos que testemunham com a vida, no dia a dia, que o nosso coração encontrou o que tanto buscava.

Músicos, "a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus"! (Rm 8, 19). Precisamos inflamar o mundo com a nossa radicalidade de vida, a qual é fruto de um encontro pessoal com Jesus Ressuscitado.

Coragem! Precisamos fazer a diferença e ser referência para todos que, de alguma forma, tocam a nossa vida.

Que possamos ouvir bem o convite que São Paulo faz a nós: "Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo" (I Cor 11, 1).

Nossa missão é, primeiramente, experimentar o amor verdadeiro que transforma e converte a nossa vida e, como consequência, espalhá-lo ao mundo por intermédio da nossa missão como ministros de música.

Seja feliz! Seja fiel! Seja de Deus!

Três livros importantes da Bíblia para os músicos

Neste episódio do “PodMusica”, o missionário da Comunidade Canção Nova Padre José Augusto, fala sobre o tema: "Há um tempo certo para entrar em um ministério de música?"

Confira:

'Existem três livros na Bíblia que são muito importantes para que vocês, como ministros de músicas, leiam e possa guardá-los: o primeiro e o segundo livro de Crônicas e os Salmos. Nesses livros, vocês vão encontrar o essencial para aqueles que são chamados por Deus para proclamar o louvor. Afirma o sacerdote.

Padre José Augusto é membro da Comunidade Canção Nova desde 1993. Ingressou no seminário em 1986, na Congregação Filhos de Maria Imaculada (Pavonianos - Ludovico Pavone), em Vitória (ES), onde estudou Filosofia. Terminada essa etapa, foi para São Paulo estudar Teologia, onde conheceu a Canção Nova. Sua caminhada é marcada por uma espiritualidade de mortificação, jejum, penitência e oração. ___________________________________________________________________




Você conhece o site www.sacramusic.com? È um site com um conteúdo muito legal para o músico católico. Dá uma passadinha lá pra conferir!

Artista principal ou coadjuvante?
Uma reflexão sobre a identidade do músico católico


O que é ser artista principal ou coadjuvante?

No dicionário o real significado dessas palavras é:
- Principal significa ser o primeiro, o mais considerado, o mais importante, fundamental, essencial.
- Coadjuvante vem do verbo coadjuvar, que significa ajudar a outrem, trabalhar com, colaborar no intuito comum.

Quando nos colocamos ao serviço da evangelização, devemos sempre nos lembrar que o artista principal deve ser Deus. Ele deve ser O primeiro, O mais importante, O essencial, nós devemos ser apenas coadjuvantes, instrumentos de evangelização, devemos pensar sobre a responsabilidade que temos aos assumirmos nossa verdadeira missão, a qual fomos chamados, se estivermos preocupados com as glórias, fama, reconhecimentos ou dinheiro, com certeza estaremos no caminho errado. Vejam o que o Papa João Paulo II nos fala sobre isso na Carta aos Artistas: “A vocação diferente de cada artista, ao mesmo tempo que determina o âmbito do seu serviço, indica também as tarefas que deve assumir, o trabalho duro a que tem de sujeitar-se, a responsabilidade que deve enfrentar. Um artista, consciente de tudo isto, sabe também que deve atuar sem deixar-se dominar pela busca duma glória efêmera ou pela ânsia de uma popularidade fácil, e menos ainda pelo cálculo do possível ganho pessoal. Há, portanto, uma ética ou melhor uma «espiritualidade» do serviço artístico, que a seu modo contribui para a vida e o renascimento do povo. A isto mesmo parece querer aludir Cyprian Norwid, quando afirma: «A beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, o trabalho para ressurgir. »”

No II Encontro Nacional da Equipes de Nossa Senhora, realizado em Florianópolis (SC), o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa disse em uma palestra uma coisa que me marcou muito, “Grandes atores e atrizes fazem o público rir e chorar com muita facilidade, e isso não quer dizer que eles acreditem piamente naquilo que estão interpretando”.

Devemos ter o cuidado de não nos tornarmos apenas artistas, que fazem as pessoas se emocionarem, mas em nosso íntimo, não acreditarmos e vivermos aquilo que proporcionamos aos outros, vale lembrar aquilo que Jesus nos diz no evangelho de (Mateus 7, 22-23) “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!”

Recomendo a todos os artistas que leiam a carta que o Papa João Paulo II nos escreveu, tenho a certeza que vai acrescentar muito em suas vidas. Para quem deseja realmente ser um artista coadjuvante, deixando o papel principal para Deus, busque sempre o fortalecimento espiritual nos sacramentos, em especial, na Eucaristia, na constante oração, sempre que possível, com os joelhos no chão, reconhecendo a nossa miséria diante do nosso Criador. 

Leia na íntegra a Carta do Papa João Paulo II aos artistas (1999)

A Tentação do Músico

Introdução: A Tentação do Músico

Por meio de alguns personagens bíblicos, tentaremos traçar quais áreas em que o músico cristão é tentado, para que, a exemplo deles, possamos pedir a Deus a força necessária para sair das tentações.

O que nos consola é que o próprio Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, foi tentado, mas venceu toda a tentação, para servir de intercessor nosso diante do Pai: “Porque não temos não temos n'Ele um pontífice incapaz de compadecer-se de nossa fraqueza. Ao contrário, passou pela mesmas provações que nós, com exceção do pecado” (Hb 4,15).

É o próprio Jesus que nos consola diante das aflições deste mundo: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).

São Paulo ensina-nos que Deus permite a tribulação por um motivo, que é o de produzir em nós a paciência, a fidelidade e a esperança: “Pois a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade, e a fidelidade, comprova, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espirito Santo que nos foi dado” (Rm 5,3-5).

É por meio da tentação, do sofrimento e das tribulações que seremos considerados fiéis e obedientes. Essa é a didática de Deus, ou seja, a de permitir que aprendamos por meio dos sofrimentos, que abracemos todos os dias a cruz e sigamos nosso caminho. Se Deus, na Sua infinita sabedoria, escolheu o caminho do sofrimento para ensinar a Jesus, não há dúvida de que este também será o caminho nosso para aprendermos a obedecer a Deus Pai e fazer a Sua vontade.

É um grande conforto saber que o Todo-poderoso é fiel e não permite que sejamos tentados além de nossas capacidades humanas de resistência. O Senhor não diz que retirará a tentação de nossa vida, mas que nos dará os meios de suportar, de aguentar e sair desse mal [tentação]. Será por intermédio desses meios dados pelo Senhor que sairemos da tentação. Os meios de sair dela são humanos, mas dados por Deus.

Iniciaremos, a partir desta semana, uma série sobre os personagens bíblicos que passaram por essa situação e conseguiram vencê-la; não só trataremos as consequências da tentação, mas tentaremos ir até as suas causas, traçando assim um paralelo importante para nossa vida cristã a serviço do ministério de música.

Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus"

Acompanhe em Cançãonova.com

Teoria Musical - Introdução ao Canto, Violão, Baixo, Teclado e Bateria




Curso de Teoria Musical com introdução aos principais instrumentos usados hoje como o violão, o contra-baixo, o teclado, a bateria e o canto. Ótimo E-book que recomendo a todos que queiram uma introdução músical. 

Clique aqui para baixar

Os Salmos na Liturgia da Palavra da Missa

Apresento a seguir os textos da introdução Geral do Elenco de Leituras da Missa (Lecionário) sobre o Salmo responsorial na Liturgia da Palavra da Missa.

“O salmo responsorial, chamado também gradual, dado que é uma parte integrante da liturgia da palavra, tem grande importância litúrgica e pastoral. Por isso, é preciso instruir constantemente os fiéis sobre o modo de escutar a palavra de Deus que nos é transmitida pelos salmos, e sobre o modo de converter estes salmos em oração da Igreja. Isso ‘se realizará mais facilmente quando se promover com diligência, entre o clero, um conhecimento mais profundo dos salmos, segundo o sentido com que se cantam na sagrada liturgia, e quando se fizer que participem disso todos os fiéis com uma catequese oportuna’.

Também podem ajudar algumas breves admoestações, na quais se indique o porquê daquele salmo determinado e da resposta, em sua relação com as leituras. O salmo reponsorial preferencialmente deve ser cantado. Há duas formas de cantar o salmo depois da primeira leitura: a forma responsorial e a forma direta. Na forma responsorial, que se deve preferir enquanto for possível, o salmista ou o cantor do salmo canta as estrofes do salmo, e toda a assembléia participa cantando a resposta. Na forma direta, o salmo é cantado sem que a assembléia intercale a resposta, e o cantam, ou o salmista ou o cantor do salmo sozinho, e a assembléia escuta, ou então os salmistas e os fiéis juntos.

O canto do salmo ou da resposta contribuem muito para compreender o sentido espiritual do salmo e para meditá-lo profundamente. Em cada cultura deve-se utilizar tudo aquilo que possa favorecer o canto da Assembléia, e especialmente as faculdades previstas no Elenco de Leituras da Missa, referentes às respostas para cada tempo litúrgico.

O salmo que segue a leitura, se não for cantado, deve ser recitado da maneira mais adequada para a meditação da palavra de Deus. O salmo responsorial é cantado ou recitado por um salmista ou por um cantor, estando no ambão” (n.19-22).

“Cabe ao salmista, ou cantor do salmo, cantar de forma responsorial ou direta o salmo ou outro cântico bíblico, o gradual e o ‘Aleluia’, ou outro cântico interlecional. Ele mesmo pode iniciar o ‘Aleluia’ e o versículo, se parecer conveniente. Para exercer esta função de salmista, é muito conveniente que em cada comunidade eclesial haja leigos dotados da arte de salmodiar e de uma boa pronúncia e dicção.” (n.56)

Ó Senhor, ouví a voz do meu apelo (Salmo 26)






fonte : Cantar a liturgia

Convide o Espírito Santo para fazer parte do seu ministério






Glória Oficial da Liturgia 

“O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. O texto desse hino não pode ser substituído por outro" (Instrução Geral do Missal Romano, 3ª ed. nº 53). Com o intuíto de ajudar os ministros de música a valorizarem o Glória, que tem um conteúdo teológico e oracional profundo, postamos aqui mais um vídeo com o exemplo de um hino de louvor próprio para a Liturgia da Missa:




Clique no link abaixo para obter a cifra: Cifra - Glória Oficial da Liturgia 
Mas temos outros cantos que atendem as recomendações liturgicas:




Cifra aqui 


CANTAR NA LITURGIA OU CANTAR A LITURGIA?

Quando somos responsáveis por cantar em alguma celebração normalmente nós dizemos que vamos “cantar na missa”, porém, o correto seria dizer que vamos “cantar a missa”, “cantar a própria liturgia”.

A Missa é a mais completa das orações, nela atualizamos o Mistério Pascal de Cristo de forma ritual e memorial. Todas as palavras, gestos, símbolos, cânticos fazem parte de um todo, não são partes independentes umas das outras, mas interdependentes, conexas. Por isso, usamos a expressão cantar a Missa, pois o que cantamos, assim como o que rezamos deve estar em perfeita harmonia com o que é celebrado. A música e o canto não são um apêndice, um adereço, mas parte essencial e integrante da celebração, pois ela nos ajuda a penetrar com maior eficácia no mistério que celebramos e favorece a oração.

Os cânticos litúrgicos têm a sua inspiração nos textos bíblicos e nos textos litúrgicos: são bíblico-litúrgicos. Esse é o critério básico para a escolha de um repertório para a Missa. Nem todo cântico de cunho religioso ou vdevocional pode ser cantado na missa. Em uma celebração as orações, as leituras, a homilia, os comentários e os cânticos devem estar sintonizados entre si, devem ser concordes, falar do mesmo mistério que a liturgia daquele dia está contemplando.

Nas chamadas partes fixas da Missa ou Ordinário as letras dos cânticos devem ser conforme aquilo que seria rezado, como, por exemplo, o Ato penitencial, o Hino de Louvor, o Santo, o Pai-nosso ou o Cordeiro de Deus. Esses cânticos constituem o próprio rito da celebração. A lei da oração é a lei do canto e da música na liturgia. Já os cânticos que acompanham algum rito como o cântico de entrada, o cântico de apresentação das oferendas, o cântico de comunhão, por exemplo devem condizer com a índole do tempo litúrgico, do Evangelho do Dia ou da festa ou solenidade.

Da mesma forma, as melodias devem obedecer ao espírito de cada rito; ora expressando a alegria de estarmos reunidos na casa de Deus; ora súplica e arrependimento, ora ainda, expressando louvor e ação de graças. O canto do ato penitencial, por exemplo, deve ser num ritmo lento e num tom suplicante; já a Aclamação ao Evangelho deve ser cantada de forma vibrante e alegre.

Cantar a liturgia é uma arte que aprendemos a partir do momento que prestamos atenção no sentido de cada rito da missa, de cada texto, de cada gesto. Como disse um sábio cardeal em uma entrevista sua: “A Liturgia não nos pertence... ela é de Deus, dom oferecido à humanidade por Cristo e em Cristo. Não somos nós que a fazemos, ela é que nos faz. Não a possuímos, é ela que nos possui... devemos deixar-nos conduzir por ela”.
Nos artigos seguintes aprenderemos um pouco mais sobre o que é a liturgia e a arte de cantar a liturgia. Concluímos com uma citação do da Constituição Sacrossanto Concilium do Concílio Vaticano II sobre a Liturgia: “A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene.(...) A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à ação litúrgica, quer como expressão delicada da oração, quer como fator de comunhão, quer como elemento de maior solenidade nas funções sagradas” (n. 112).

Do blog Musica Liturgica

Nenhum comentário: